quinta-feira, 28 de setembro de 2017

TEMPOS

Tempos difíceis
Tempos mortos
Parados
Insensatos.
Olho para o  nada
E do nada,  nada me vem
Absorta,  impávida
Espero
O quê? Quem?
Em redor
É um marasmo assustador
Já conheço tudo de cor
Música de repente
Ao  longe, muito ao longe
Mas o suficiente
Para que os tempos acordem
E  eu viva!

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